sábado, 26 de janeiro de 2013

Temple Grandin (2010): "Ser só é ser feliz"

Tenho o feliz prazer de ser curiosa. Gosto de fuçar sobre os mais diversos assuntos, desde opções de trajetos para a faculdade até a vida pessoal de sub-celebridades. Um dia desses estava eu "passeando pela web", assistindo vídeos aqui e acolá, quando parei no vídeo da Claire Danes ganhando um Globo de Ouro de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para Televisão por ser papel como Temple Grandin no filme de mesmo nome. Mentalmente, agendei o download do filme, mas nunca cheguei a baixá-lo de fato, e só fui fazê-lo quando vi a majestosa Claire em Homeland. Fui convencida por uma bipolar. E amém por isso!

Temple Grandin cativa logo na primeira cena, onde vemos uma Claire Danes irreconhecível, porém extraordinariamente crível. Por ser uma produção da grandiosa HBO, já podemos esperar por algo além do comum, e é exatamente isso que o filme traz: o comum não existe aqui. Nas primeiras tomadas, percebe-se o quão o filme foi pensado e repensado, tudo pra retratar com dignidade a adolescência de Grandin. Autista, agressiva, pacata, humana, crua.

Conforme o filme discorre pelas expressões de Danes, absurdamente inspiradas e irretocáveis, fica claro o compromisso artístico de representar uma personagem tão cheia de nuances. Simples em sua essência, infinita em seu desdobramento.

Tive milhões de ideias pra esse texto, rascunhos e rascunhos pra tentar definir, resenhar com minhas palavras o sentimento de assistir a essa legítima obra-prima, porém percebo que sou mais parecida com Temple Grandin do que imaginava. Não são necessárias muitas palavras pra definir a grandeza da película. Apenas uma frase basta: fora do comum.

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