sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quer um chá?

Talvez você precise de um chá mesmo. Um chá de realidade, meus queridos... de realidade...



O texto de hoje é isso: um chá de realidade. Na verdade, é a realidade da minha esplêndida cidade, Presidente Prudente.



Sem mais delongas:


Presidente Prudente: a maior concentração de babacas por m²


O lugar onde eu vivo é ótimo. Mas isso é relativo. Eu, particularmente, adoro minha cidade - mesmo não gostando das pessoas que aqui vivem.
Presidente Prudente é, óbviamente, uma cidade do interior e, como a maioria das cidades interioranas, a calmaria e tranquilidade prevalece nesse pedaço bonito de terra. Sim, Prudente é linda. Desde o seu frio amanhecer até a chegada de sua abafada e quente noite.
Mas, tirando seus atributos naturais, minha cidade tem vários fatores que ajudam na questão "Para onde posso sair aqui?". A noite prudentina nos reserva uma mistura do clássico com o contemporâneo. Apesar de eu não ser uma grande frequentadora, sei de muitas coisas sobre tal.
O grande espetáculo é, sem dúvida, seus pólos atrativos: o Centro Cultural Matarazzo, o Parque do Povo e, é claro, suas maravilhosas festas cheias até a boca de vadiazinhas de salto alto e playboys filhinhos de papai, malditos adoradores do estilo "musical" chamado, ridiculamente, de "sertanejo universitário".
Então, tem como não adorar essa cidade formidável?






Formidável, não?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Abrindo a gaveta - é, de novo!

Adorei esse negócio de abrir a gaveta. Vou fazer sempre.

Ou não.

Vamos lá. Hoje separei um "poema" que eu realmente gosto. Não tem uma temática definida e também tem lá a sua dose de nonsense.


"E hoje você se olha no espelho
se vê, talvez, vermelho
De raiva, de gratidão, de saudade, de compaixão
Se orgulha do que faz, finge que existe paz
Procura esconderijo, até dentro do próprio coração
Abre os olhos e vê, que além daquilo, existe a sua tv
Que qualquer coisa ficará bem
Virá do além, qualquer paisagem, qualquer olhar
Qualquer coisa, qualquer mar
E, se por acaso, a solidão não funcionar
que o deitar se transforme em ar
Os pulmões saltarão do peito, como um piloto sem jeito
a pousar, dentro do pequeno mar
Que existe, no meio da invasão lunar."




Eu realmente gosto desse.




E por hoje é só!



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Abrindo a gaveta

Dificilmente eu publico o blog. Acredito que isso não seja bom pra quem quer ter seus textos, poemas, crônicas lidos (as). O que é uma grande verdade. Mas hoje eu decidi abrir a gaveta. Sim, abrir a gaveta. Eu tenho vários cadernos cheios de textos, diários e até poemas - que eu prefiro chamar de "versos sem compromisso" - guardados em uma gaveta na minha cômoda. E hoje eu resolvi publicar aqui um deles, não é o meu preferido e nem o que menos gosto; é só, como eu gosto de chamar, alguns versos sem compromisso.
Let's go:

"Acorda, desperta, levanta, sai
Prepara, conversa, arruma e vai
Ouve, estala, escreve
O brilho promove
Mas, quem se atreve?
O escuro estimula a vida breve
A manhã te espera para começar a greve
E, então, acaba-se o quentão. "



Acredito eu que isso seja uma obra-prima nonsense.
Pra quem não sabe o que é, procura no dicionário.




Por hoje é só!